sábado, 2 de agosto de 2025

Carpe diem


 "me dê a mão/ vamos sair/ pra ver o sol."

Enxuga as lágrimas e vem ver o sol
 que beija os campos com calor tão brando,
 a brisa leve embala o girassol 
e o mundo canta, manso, te esperando.

Deita-te aqui, no colo do arrebol, 
esquece o pranto e a hora desandando - 
que a vida é breve, e o tempo, um rouxinol 
que canta apenas quando está voando.

Olha o riacho, espeho do arrependido, 
correndo livre, sem saber da dor; 
ouve o farfalho, o verde estremecido...
e colhe o instante igual a uma flor.

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