terça-feira, 17 de setembro de 2024
domingo, 3 de setembro de 2023
Maldita hora em que meus olhos te sorriram
Maldita hora em que meus olhos te sorriram
Como um convite a teu prazer e teu contentamento
Mas o que sou p'ra ti senão breve momento?
Ah, maldita hora em que meus olhos não fugiram!
Tens um enconto como de encantar serpentes
E brinca com tua presa a teu bel prazer
Eu me pergunto: "Oh, Senhor, por que
Sou tolo por ti ouvir sabendo o quanto mentes?"
És perigoso - como aranha de teias armadas
A enboscar pequenas criaturas
Que morrerão em ti buscando ser amadas
Eu quedo-me mudo enquanto tu falas
Com convicção em cada vão palavra
Que são adagas com que me apunhalas.
Como um convite a teu prazer e teu contentamento
Mas o que sou p'ra ti senão breve momento?
Ah, maldita hora em que meus olhos não fugiram!
Tens um enconto como de encantar serpentes
E brinca com tua presa a teu bel prazer
Eu me pergunto: "Oh, Senhor, por que
Sou tolo por ti ouvir sabendo o quanto mentes?"
És perigoso - como aranha de teias armadas
A enboscar pequenas criaturas
Que morrerão em ti buscando ser amadas
Eu quedo-me mudo enquanto tu falas
Com convicção em cada vão palavra
Que são adagas com que me apunhalas.
sexta-feira, 17 de março de 2023
Ninguém te ama assim perdidamente
Ninguém te ama assim perdidamente;
Ninguém vela, orgulhoso, o sono teu
E nem te pensa dia e noite, loucamente
Ninguém - só eu, somente eu!
Ninguém vela, orgulhoso, o sono teu
E nem te pensa dia e noite, loucamente
Ninguém - só eu, somente eu!
Outro alguém não te carrega junto ao peito
Como uma joia preciosa, um camafeu
E nem te julga o homem mais perfeito
Ninguém - só eu, somente eu!
Quem sem teu amor morre um pouquinho?
Quem das rosas para ti tira os espinhos
E ergue um paraíso aqui, além...?
Que outro alguém ao te ver floresce
Que outra criatura tão bem te conhece?
Só Deus, e eu e mais ninguém!
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