terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Ao poeta morto



Levanta da terra o crânio,
Que um dia a um poeta pertenceu
E que dele fez moradia de pensamentos,
E ao mundo sentimento transmitiu.

Com seus poemas alimentou a alma
E com seu corpo, os vermes nutriu.
Pobre do poeta que não tem sonhos!
O deste aqui, foi apenas o covil.

Ele teve sorte, pois seu desejo
Não foi difícil de cumprir.
Pobre do poeta que ainda não se foi,
Mesmo desejando ir.

Vinho aos poetas e rosas aos seus corpos!
E à alma luto eterno, descanso e luz
Para que, de forma digna, seus nomes
Crave uma bela cruz.

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3 comentários:

††Fαℓℓєη Aηgєℓ†† disse...

Nossa, que privilégio é poder ter tal leitura! Me encantei de verdade com teu poema, mesmo! Juro que não to dizendo só pra agradar, haha

Beijo,

Fallen Angel
drl-life-essence.blogspot.com

Myst Romanov disse...

Me questiono, se lá no fundo do coração do poeta não havia um desejo de descanço eterno para os pensamentos sombrios. Estes já não ecoam mais, nem atormentam o crânio vazio.

abraço da eterna admiradora
Sixx.

Davi Machado disse...

Quantos mais irão?
quantos mais chegarão? Ao menos ficarão os nossos versos.
Bom poema!

abraços

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