Separadas por uma tênue névoa.
Uma é amável – só bondade esbanja
A outra é amarga, fria e malévola.
Duas faces de um mesmo homem
E cada uma usada quando lhe convém:
A primeira ama Deus e todo mundo
A outra – os prazeres da vida e mais ninguém!
Uma é revolta e tem por ventura
De mármore todo um sorriso
Muito mais frio que uma sepultura.
A outra – a mais plácida das faces
É mansa, quieta e contida. Mas tu bem sabes
Que esta é a mais comum dentre os disfarces.
2 comentários:
de tanto usarmos essas máscaras, por vezes não descobrimos nossa verdadeira face
Mais um excelente poema!
escreve bem demais Lord!
Parabéns!
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