quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Amor de mancebo



Perdeu-se nas belas páginas de Byron,
Entre suspiros e devaneios o mancebo enamorado,
Que no peito palpita um rubro coração
De amor e de anseio devorado.

No sombrio quarto, de tristeza alimentado,
O mancebo, em companhia do tinteiro,
Escreve antes que o sono o adormeça
Belos versos no papel inteiro.

" - Morrer de amor não é pecado;
Mesmo quando não se é correspondido “
Assim pensou o mancebo enamorado,
Com lágrimas nos olhos e o coração partido.

E ao cair o fragor do dia,
Sobre a cama a fronte fria clama
Por amor e vida. Sobre o corpo um papel que diz:
"- Mariana, apagou-se a luz de quem te ama!"

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5 comentários:

Orquidea Marques disse...

muito belo, Fernandez. interessante sua pequena estória de amor, nesses versos tão singelos mas dotados de talento e emoção.

Vampira Dea disse...

Morrer de amor parece ser at[e bonito e isso j[a foi um mal dos tempos passados...

Renato Brandão disse...

Condolências ao coitado.
Morreu jovem, porém enamorado.
Mas não deixo de pensar que, com ele
Tem algo errado!

Como sempre, ótimo post, bastante criativo. E olha que eu não costumo gostar de poesia!

Não esqueça de aparecer no
www.temalgumacoisaerrada.blogspot.com

e ler meu conto em
www.ascronicasnoturnas.blogspot.com
abraços

Anônimo disse...

Confesso que me arrepiei lendo este poema. O final foi esplendoroso!Sem palavras...

Abraços

psrecuerdame.blogspot.com

Anônimo disse...

Te muita gente que ao olharmos parece vivo fisicamente, mas que o coração foi ferido ou não correspondido e se encontra morto para novos sentimentos...
bjs!

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