A alegria é um vaga-lume,
que lampeja e logo some;
vive apenas no costume
de acender-se sem ter nome.
Brilha breve no caminho,
como estrela que se apaga;
deixa o peito mais sozinho,
quanto mais a noite alarga.
Quem a prende não a guarda,
pois voando ela se esvai;
sua luz, tão frágil, tarda,
mas em sombra se desfaz.
É clarão que pouco tarda,
vem e passa, nunca mais.
que lampeja e logo some;
vive apenas no costume
de acender-se sem ter nome.
Brilha breve no caminho,
como estrela que se apaga;
deixa o peito mais sozinho,
quanto mais a noite alarga.
Quem a prende não a guarda,
pois voando ela se esvai;
sua luz, tão frágil, tarda,
mas em sombra se desfaz.
É clarão que pouco tarda,
vem e passa, nunca mais.
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