Tu não viste quando passei
Rasgando do céu o negro manto
Não reparaste em minha tristeza
Ignoraste o meu amargo pranto!
E as horas se passaram
Ferindo-me qual punhal afiado
Maculando lentamente meu corpo
E minha alma sonolenta.
Eu, mesmo cansado,
Tentei seguir da vida o trilho
Mas deparei-me com teu olhar de gelo
E a tua indiferença que apagou meu brilho.
Sem ter mais força para lutar
Eis – me aqui vencido:
A estrela, que em tua busca,
Cruzou o céu
E por teu desprezo,
Se abrigou no mar.
Um comentário:
Gostei muito do seu blog, mais ainda de seus textos.
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